terça-feira, 8 de setembro de 2009

CARTA AOS FILIPENSES


Filipenses é provavelmente um conjunto de três cartas, escritas em tempos distintos. A mais antiga está no fim (4,10ss), onde o prisioneiro Paulo agradece a ajuda material que os filipenses lhe enviaram por meio de Epafrodito. Paulo eleva a partilha dos bens à condição de liturgia.
A terceira carta compreende basicamente o capítulo 3. Aí o apóstolo se mostra muito preocupado com a influência, na comunidade, de pessoas que afirmam a necessidade da circuncisão como condição para a obtenção da salvação.
Ele apresenta sua experiência de vida quando era fariseu. Todo o esforço do Paulo fariseu se torna lixo diante da novidade trazida por Jesus Cristo.
A segunda carta compreende basicamente os capítulos 1 e 2. Paulo ainda está preso (provavelmente em Éfeso, por volta do ano 54) e reflete sobre a liberdade, a vida e a morte. Para ele, a morte seria o encontro com o seu Senhor, mas a vida fala mais alto, pois é uma vida dedicada ao anúncio do evangelho.
Nessa carta encontramos um dos mais profundos hinos que celebram a vida e a ação de Jesus Cristo. É a carta que mais fala de alegria, apesar dos sofrimentos e da prisão. Nela Paulo dá a conhecer um pouco do seu caráter e personalidade: terno, severo, grato.
A carta mostra como a comunidade estava organizada com seus dirigentes e diáconos (1,1). Mostra também a fragilidade deles, quando brigam entre si (4,2-3). Os desentendimentos são algo natural, e a busca do bem comum um desafio permanente.
“Deus é testemunha de que eu quero bem a todos vocês com a ternura de Jesus Cristo… Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Filipenses 1,8.21).

Paulinos.org.br/novo/blog

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