Aparecida sugere a necessidade de se rever o modelo de igreja paroquial. A estrutura que temos atualmente, em geral, não está atendendo aos anseios e necessidades de grande parte dos batizados; não está transformando, nem reduzindo como deveria as mazelas e dificuldades crescentes em todos os campos de atividades. O mundo anda na contramão da Igreja, e salvo raras exceções, as pastorais, a catequese, os movimentos eclesiais, o modelo de paróquia e os recursos e meios disponíveis, não estão dando conta de transformar as estruturas sociais. Não estão conseguindo ao menos manter em estabilidade o comportamento dos cristãos. A busca por sacramentos, uma das portas de aproximação de muitos fieis, não passa de mera formalidade para muitos, indo pouco alem de evento social.
Em muitos lugares, especialmente nos centros urbanos maiores e mais abastados, a igreja não passa de uma arquitetura bonita, que muitas vezes espera, passivamente, aqueles que dela necessitam, e quando a procuram, muitos não recebem a atenção, a acolhida e a ternura que buscam. A formalidade e a frieza no relacionamento entre as pessoas, dentro da igreja, refletem a mesma frieza e a concorrência que se verifica fora dela.
É preciso mudar para uma igreja mais atuante, que saia do discurso bonito para a ação, que vá ao encontro dos que, por qualquer motivo, estão afastados, especialmente os mais pobres e os marginalizados, lá nas pequenas comunidades, no ambiente próprio onde cada um vive. Este é o desafio que tanto o Documento de Aparecida com as Diretrizes Gerais da Igreja no Brasil 2008-2010 DGAE (Doc. 87 da CNBB) lançam a cada um de nós.
Dom João Alves dos Santos, OFMCap. - Bispo Diocesano de Paranaguá
Em muitos lugares, especialmente nos centros urbanos maiores e mais abastados, a igreja não passa de uma arquitetura bonita, que muitas vezes espera, passivamente, aqueles que dela necessitam, e quando a procuram, muitos não recebem a atenção, a acolhida e a ternura que buscam. A formalidade e a frieza no relacionamento entre as pessoas, dentro da igreja, refletem a mesma frieza e a concorrência que se verifica fora dela.
É preciso mudar para uma igreja mais atuante, que saia do discurso bonito para a ação, que vá ao encontro dos que, por qualquer motivo, estão afastados, especialmente os mais pobres e os marginalizados, lá nas pequenas comunidades, no ambiente próprio onde cada um vive. Este é o desafio que tanto o Documento de Aparecida com as Diretrizes Gerais da Igreja no Brasil 2008-2010 DGAE (Doc. 87 da CNBB) lançam a cada um de nós.
Dom João Alves dos Santos, OFMCap. - Bispo Diocesano de Paranaguá
 
 
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